Setor emprega cerca de 1,4 milhão de profissionais, predominantemente jovens, mulheres, negros e pessoas LGBTQIA+, e avança em inovação
O setor de telesserviços vem se comprometendo cada vez mais com a agenda de governança corporativa, sustentabilidade e responsabilidade social. E a previsão é que o comprometimento com a Agenda 2030 continue a crescer a partir de melhorias nos processos de atuação do setor público e privado.
Prova disso é que o tema vem ganhando prioridade entre as empresas, no governo e também nas entidades representativas do setor, como a Associação Brasileira de Telesserviços.
1,4 milhão de profissionais em telesserviços
O segmento, inclusive, além de ser um dos que mais emprega no Brasil, emerge como importante motor de inclusão social, empregando predominantemente jovens, mulheres, negros e membros da comunidade LGBTQIA+. Hoje, o setor emprega cerca de 1,4 milhão de trabalhadores.
Apesar dos estigmas associados ao “subemprego” e à percepção negativa do telemarketing, o setor está se reinventando ao abraçar a inovação e a diversidade. Com colaboradores que atuam em operações bilíngues, há uma clara priorização por políticas de combate ao machismo, misoginia e outros preconceitos.
Essa visão progressista contribui não apenas para a melhoria das condições de trabalho, mas também para a construção de um ambiente empresarial mais inclusivo e respeitoso.
Desafios do setor de telesserviço
Em entrevista ao Portal Consumidor Moderno, Gustavo Faria, vice-presidente da Associação Brasileira de Telesserviços, a entidade que representa o contact center do Brasil, comenta os desafios de um setor que se prepara para o futuro.
Segundo ele, a valorização da diversidade cultural e de gênero dentro do setor de telemarketing não apenas promove um ambiente mais saudável para os colaboradores, mas também resulta em um atendimento mais sensível e eficaz aos clientes, refletindo positivamente na imagem das empresas. “A busca contínua por práticas mais justas e igualitárias demonstra o compromisso do setor em evoluir e se adaptar às demandas da sociedade moderna, reforçando assim seu papel como um agente de transformação social e econômica”, afirma.
Assim, além de preparar-se para atender a um consumidor cada vez mais exigente e diversificado, reconhecendo que agora é o cliente quem dita o mercado, o telesserviços vê a tecnologia, especialmente a Inteligência Artificial, como ferramenta, não como fim. E, portanto, está entre os seus princípios investir na formação contínua de seus funcionários, transformando a experiência do consumidor, oferecendo soluções personalizadas e sustentáveis em um mercado em constante evolução.
Confira a entrevista íntegra no site do Consumidor Moderno